rascunhos em tons de brevidade & silêncio
segunda-feira, agosto 28, 2006
deus não coube em mim
havia mais promessas que fé
deus não coube em mim
ocupar-me-ei com outras mentiras
quinta-feira, agosto 17, 2006
RASCUNHO EM DOIS TEMPOS
I
desculpe, eu disse
mas já era tarde
para saber do que foi gritado
um sentido qualquer
II
adeus, você disse
porque já era nunca
a distância corroída pelo rancor
da miséria de nós mesmos
sexta-feira, agosto 11, 2006
ando farto
desocupado de ti
(é o vazio)
que me preenche
quarta-feira, agosto 09, 2006
ocupo-me de coisas fúteis
bregueços, orações e pessoas
(a risibilidade de estar são
a temeridade de acreditar nisso tudo)
segunda-feira, agosto 07, 2006
se tudo o que tenho
são as horas contadas
livrai-me de ti
deus misericordioso
sexta-feira, agosto 04, 2006
não duvide
do meu ódio
meu amor embravecido
doído
doído...
embriagado pelo ciúme
desalinho a palma das mãos
para que não sejas
nada além
de uma página vazia
prescrita
maldita
esquecida
cuspida
(diacho de mulher
que não sai da minha vida!)
sofro de amor
e você
nem liga...
quarta-feira, agosto 02, 2006
sou denso
logo
INSISTO
e se penso
ah!
DE NÓS DOIS
eu não desisto
percorrendo
teu corpo
(memórias)
eu soube-me
só
procure bem
acho
lá no fundo
estou esquecido
terça-feira, agosto 01, 2006
tranque o sol naquela gaveta
aqui estão as tuas flores, todas
porque primavera escapa aos dentes
e ficamos nós atados pela solidão
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